Fortaleza é exemplo da falta de segurança no Brasil

Fortaleza é exemplo da falta de segurança no Brasil

Os números da violência em Fortaleza, uma das maiores capitais do Brasil, são alarmantes. Dados recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que, em 2023, o número de homicídios na capital cearense subiu 18% em relação ao ano anterior, enquanto crimes como roubos e furtos aumentaram 25%. Para a pessoa comum, que sai todos os dias para trabalhar, estudar e tentar viver em paz, a sensação é de abandono.  

Os números que assustam

Fortaleza, que já enfrentou graves crises de segurança no passado, voltou a ser palco de um aumento expressivo nos índices de violência.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará, entre janeiro e outubro de 2023:  

– Homicídios: Foram registrados 1.412 assassinatos na Região Metropolitana de Fortaleza, um crescimento em relação aos 1.196 casos do mesmo período de 2022.  

– Roubos de veículos: Um aumento de 30% no número de ocorrências, prejudicando principalmente pequenos empreendedores que dependem de seus veículos para trabalhar.  

– Furtos em transporte público: Crescimento de 22%, afetando diretamente a pessoa comum, que já lida com tarifas caras e transporte de baixa qualidade.  

Esses números são mais do que estatísticas; são reflexos de uma realidade que tira a liberdade e o direito de ir e vir da população.  

As razões para o aumento da violência

Diversos fatores contribuem para a escalada da violência em Fortaleza, mas o principal é o baixo investimento em serviços de inteligência para combater a escalada de facções criminosas. A cidade tem sido palco de disputas territoriais entre grupos organizados, que controlam áreas inteiras e aterrorizam moradores.  

Mesmo com operações pontuais, a presença de policiamento ostensivo em bairros mais periféricos é insuficiente, deixando a pessoa comum à mercê da criminalidade.

O impacto na vida da pessoa comum

Para quem vive em Fortaleza, a rotina tem sido marcada pelo medo. Os horários de sair de casa são repensados, bairros inteiros vivem sob toque de recolher informal imposto por criminosos, e a confiança nas autoridades é cada vez menor.  

A violência também afeta a economia local. Pequenos comerciantes relatam quedas nas vendas devido à insegurança, enquanto muitos moradores optam por serviços de entrega para evitar sair de casa. O custo de segurança privada também pesa no bolso da pessoa comum, que já lida com tantas dificuldades financeiras.  

Até quando?

O aumento da violência em Fortaleza é mais um exemplo de como a pessoa comum paga o preço de políticas públicas ineficazes e da falta de investimento em segurança e inclusão. Para quem vive o dia a dia da cidade, a pergunta é inevitável: até quando seremos reféns do medo?  

É hora de cobrar soluções concretas e urgentes. Porque viver em paz não pode ser um privilégio — deve ser um direito básico de toda pessoa comum.

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