Bullying: A Indiferença que Custa Vidas

xto: Olha, não dá pra acreditar que em pleno século XXI ainda estamos discutindo o bullying como se fosse uma novidade! O adolescente Adam, na série britânica “Adolescência”, já mandou a real pro policial Luke Bascombe: “Pai, você não está avançando porque não está entendendo”. E é exatamente isso que acontece na vida real! Enquanto os adultos parecem patinar, os jovens estão enfrentando uma prática que, além de comum, pode ser devastadora. E o que o governo faz? Nada!
O bullying é um problema que já vem de longe, desde os anos 90, quando a internet estava engatinhando. E só agora, em janeiro do ano passado, é que a prática violenta virou crime no Brasil, com a Lei 14.811. Sério, como é que a gente pode esperar que as coisas mudem se a resposta do governo é tão lenta? E o que é mais chocante: no Distrito Federal, as denúncias de bullying nas escolas aumentaram 243% em apenas um ano! Isso mostra que a situação está fora de controle, e a sensação de impunidade nas redes sociais só piora tudo.
Na ficção, o crime acontece em uma escola caótica, onde alunos se atacam na frente de professores que estão mais perdidos do que nunca. E o que está por trás disso? A internet! Emojis que parecem inofensivos para os adultos escondem uma rede de misoginia e extremismos que os jovens compartilham em seus celulares. É uma armadilha real, e enquanto pais e educadores tentam proibir o uso de celulares nas escolas, a violência virtual continua a corroer as relações entre os jovens.
E não venham me dizer que a responsabilidade é só das escolas! Isso é um caso perdido! Caroline Resende, do Ministério Público, já deixou claro: as medidas precisam ser integradas e não intuitivas. É preciso capacitar todos os profissionais de educação e envolver pais e responsáveis. Mas será que alguém está ouvindo?
E o psicólogo Francisco Rengifo Herrera ainda provoca: “Como vamos ter escolas sem bullying se não conseguimos nos colocar no lugar do outro?” Em tempos de ódio e intolerância, ensinar respeito e empatia virou um desafio monumental. É um quebra-cabeça que vai muito além do que as escolas e a polícia podem resolver sozinhas. É hora de acordar e agir, porque cada dia que passa, mais vidas estão em jogo!