A Indiferença do Estado Diante da Epidemia do Alcoolismo

Olha, não dá mais pra ficar calado diante da tragédia que o álcool e as drogas estão causando no nosso país. Segundo o Ministério da Saúde, são cerca de 3,5 milhões de mortes anuais no mundo por conta do álcool. E o que o governo faz? Parece que nada! O Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo e às Drogas passou como se fosse um feriado qualquer, sem que ninguém realmente se importasse com a gravidade da situação. É um descaso total!
E não é só isso. O terapeuta Lucas Queirós, que passou por um verdadeiro inferno por causa do vício, começou a fumar com apenas seis anos! Isso é um absurdo! Como é que uma criança é exposta a esse tipo de coisa? E o que dizer do aumento alarmante do consumo de álcool entre as mulheres? Um levantamento mostrou que o consumo abusivo cresceu 4,25% anualmente entre elas. Enquanto isso, as mortes de homens diminuíram. Cadê a política pública que deveria estar protegendo essas mulheres?
O Sistema Único de Saúde (SUS) até oferece tratamento, mas será que é suficiente? Com mais de 6.300 unidades de atendimento, a gente espera que as pessoas tenham acesso a um suporte de qualidade. Mas, na prática, será que isso acontece? Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) prometem atendimento sem agendamento, mas a realidade é que muitos ainda enfrentam filas e falta de recursos. E o programa Acolhe DF? Ele existe, mas será que realmente está fazendo a diferença na vida das famílias que sofrem com o impacto do vício?
A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, fala em acolhimento e transformação de vidas, mas a verdade é que muitos ainda se sentem abandonados. O que precisamos é de ações concretas, de um governo que não apenas reconheça o problema, mas que também se comprometa a resolvê-lo. É hora de parar de olhar para o lado e agir! A vida das pessoas está em jogo, e a indiferença não pode ser uma opção!